‘Fui cassado sem provas. Seria justo voltar à Câmara’, diz Dirceu sobre 2026

Depois da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) extinguir, nesta terça-feira (21), a pena de corrupção passiva contra o ex-ministro José Dirceu, o político disse que ainda não sebe se vai disputar um cargo eletivo nas eleições de 2026.

“Fui cassado por razões políticas e sem provas. Sofri processos kafkianos. Seria justo voltar à Câmara”, afirma ele. “Mas só vou tomar essa decisão no próximo ano. Neste momento, há outras prioridades políticas a serem enfrentadas”, afirmou.

O colegiado considerou que a pena, relacionada à Operação Lava Jato, prescreveu. Com isso, abre-se um caminho para que Dirceu fique elegível novamente, para isso, ele precisa conseguir também arquivar um processo a que ainda responde no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Dirceu teve o mandato de deputado federal cassado em 2005, no escândalo do mensalão.

O petista diz que está empenhado neste momento em ajudar a eleger candidatos nas eleições municipais deste ano e “na renovação do PT”. O partido deve eleger uma nova direção ainda este ano. “Não é uma questão de vontade pessoal”, segue o ex-ministro. Dirceu havia sido condenado pela 13ª Vara Federal de Curitiba a mais de oito anos pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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