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Quando ministro da Defesa do governo de Jair Bolsonaro (PL), o general Braga Netto consultou o então procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, sobre o amparo legal do uso de snipers para proteger a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) durante protestos.
De acordo com Paulo Cappelli, no portal Metrópoles, a consulta ocorreu em 6 de setembro de 2021, um dia antes da cerimônia do Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios, ocasião em que os ministros do STF temiam que manifestantes invadissem a corte, insuflados por Bolsonaro.
Ainda segundo a publicação, Braga Netto tinha informações sobre o forte esquema de segurança montado pelo Supremo, que incluía o uso de atiradores de elite. Neste contexto, ele recorreu à PGR para questionar se a medida tinha respaldo jurídico e se o STF poderia implementá-la. “Pode, claro. E o Supremo está certo”, teria dito Augusto Aras ao então ministro da Defesa.
Conforme a coluna, a curiosidade de Braga Netto sobre o tema e outras revelações constam no livro “O procurador”, do jornalista Luís Costa Pinto, a respeito da passagem de Augusto Aras pela PGR.
O lançamento da obra está previsto para 4 de julho em São Paulo e 9 de julho, em Brasília. A edição virtual está disponível no site da Amazon.
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